É sobre escolher batalhas e saber que velhos caminhos não abrem novas portas

Como eu disse no instagram, o nosso tempo não é o tempo das coisas acontecerem. Na hora que as coisas estão acontecendo, nos perguntamos os porquês e queríamos que tudo saísse como o nosso planejado, mas depois de um tempo tudo parece se alinhar perfeitamente como a mão em uma luva.

Começo assim, após a noite de premiação da Momondo e à beira dos 1000 seguimores no Instagram e 2000+ no Facebook, para dizer que algumas coisas estão mudando aqui pelo Maracujá Roxo. Por vezes, é necessário um pouco de tempestade, para nos perdermos e nos encontrarmos novamente na nossa essência. Por vezes, só queríamos estar naquela zona de conforto quentinha e que encaixa tão direitinho conosco – mas aí entra a tão danada maturidade que nos ensina que temos que aceitar que as coisas são como são e que o filósofo contemporâneo Zeca Pagodinho estava certo quando dizia “deixa a vida me levar, vida leva eu, sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu”.

Algumas pessoas podem já ter reparado e outras não, mas já tem algum tempinho que uma das nossas colaboradoras já não anda tanto por aqui. As circunstâncias da vida requereram que a Cibele deixasse de escrever no Maracujá Roxo para se dedicar a outros projetos pessoais que, no momento, acredita ser o caminho para si. No caso da Bele, conversamos e decidimos que seria melhor desta forma. Não há um ponto final nessa situação, mas esse tempo existirá. Assim sendo e como não poderia deixar de falar com vocês, as postagens sobre Amsterdam terão uma pausa. O conteúdo que existe continuará disponível, como é óbvio, porque a qualidade e a produção da Cibele são indiscutíveis e incomparáveis, mas não haverá, durante algum tempo, produção de novo conteúdo sobre a Holanda. Por isso e como tem tudo a ver com esse post, aproveito para deixar um dos últimos textos que a Bele escreveu por aqui (e todo mundo achava que eu estava me mudando para a Holanda #LeiamAAutoria hahah): EU NÃO SOU DAQUI E TU TAMPOUCO: MUDANDO DE PORTUGAL PARA A HOLANDA.

Assim como falei para ela durante a nossa conversa, o processo foi todo muito natural desde o início – fosse para a nossa amizade ou para essa colaboração até aqui. A certeza e o acreditar no Maracujá Roxo já vem de antes de ele nascer – da época em que era gestado aqui dentro – e isso com certeza fez com que o processo todo dele fosse muito natural. Sempre tive a intenção de dar mais ênfase nas pessoas e nos conteúdos do que me focar em ganhar seguidores ou ter números. Pessoas importam mais do que números – e, por aqui, sempre será isso que vocês verão. E não é fácil não, porque muitas vezes ver concorrentes ou pessoas que têm muito mais números em menos tempo, dá aquela machucadinha, mas depois abro os canais de comentários e leio o que me dizem e penso “é, realmente números não valem nada a pena se comparados com isso”. Um dia desses estava conversando com uns colegas e eles me perguntaram como que ia fazer quando o blog crescesse ainda mais, porque não dava para manter essa qualidade. O que penso é que fazer isso de responder é um tipo de prioridade e sempre será para mim, então, darei um jeito quando o tempo chegar.

An open notebook on a wooden surface in front of a laptop

Desde sempre, a base do Maracujá Roxo é a cidade do Porto, mas agora, com a saída da Bele da colaboração, o foco se tornará 100% a cidade. A Clau do @descubraporto está escrevendo comigo daqui do Porto e já estou em contato com uma outra possível colaboradora. Se vai dar certo ou não, só vivendo para saber, mas senti que precisava me posicionar com vocês, uma vez que estou centralizando em mim basicamente todas as instâncias do blog. Ou seja, peço que tenham um pouco de paciência caso eu demore para responder comentários ou que entendam as situações. Desse outro lado da tela tem uma pessoa de carne e osso, com afazeres diários, com uma dissertação de mestrado em andamento e querendo fazer tudo com muito amor. Por isso acho que é tão importante quando vocês vêm falar comigo na rua, sabe? Materializar os seguimores dá um fôlego sem tamanho. Saber que realmente mudo a vida de pessoas apenas com o fato de lhes ajudar com informações ou com algum tipo de suporte é realmente sem preço, mas encontrá-los e ver que não estou só falando com o computador é ainda mais especial.

Nesses últimos meses, algumas coisas têm acontecido por lá com a Bele e por cá. Por lá, empregos, redirecionamento de objetivos, entre outros. Por cá, dissertação, vivências nunca imaginadas e alguns problemas de saúde que me fizeram repensar muita coisa dentro e fora de mim. Foi abrir a janela do coração para a vida sem expectativas, simplesmente aceitando as coisas boas e as coisas ruins – e receber exatamente isso. Foi reaprender que a forma com que recebemos as coisas podem fazer toda a diferença, mas que, muitas vezes também, recebemos do jeito que dá e está tudo bem.

Vamos respeitar os nossos tempos, os nossos afazeres e, se não chegou a hora de fazer aquela viagem, executar aqueles planos ou ter um número X de seguidores antes do Y período de tempo, está tudo bem. Não adianta nada se culpar porque não vai conseguir mais fazer algo ou participar de algo que você tanto queria. Não adianta insistir se todos os sinais que o universo te dá é que não vai ser esse o caminho. Não adianta tentar carregar na sua mochila pedras que estão se tornando cada vez mais pesadas e sem significado. Por mais que isso tudo dê um aperto no peito ou te faça sentir dor, escolha as suas batalhas. Questione as suas prioridades para entender se elas realmente são prioridades. Cuide de si, seja quem você é e um dia, lá no futuro, você vai olhar para trás e vai ver a pessoa ainda mais incrível que você se tornou pelo que foi capaz de superar, pelos machucados que curou e pelas suas escolhas. As pessoas que realmente gostam de você, se importam contigo e com a sua felicidade, estarão por perto (mesmo que não fisicamente) para te segurar nos casos de tropeços que existirão e para te dar a mão em momentos difíceis. Ninguém falou que virar borboleta seria fácil – mas eu te prometo que vai valer a pena.

E segue o baile.


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