Um dia eu estava de bobeira rolando pelo Instagram e um perfil me chamou atenção: O Gato Comeu-te A Língua. Um nome estranho para um restaurante, mas que pelas fotos prometia ser bem interessante. Fica em Gaia, naquela avenida principal cortada pelo metro (a Avenida da República), próximo à estação Dom João II. E é claro que tive que ir lá conhecer pessoalmente.
O que O Gato tem de tão especial?
O lugar, grande e espaçoso, se define como um híbrido creperia/confeitaria/bar. Por aí já dá para perceber que é um espaço democrático, com grandes chances de agradar (quase) todo mundo. São 3 cardápios diferentes: o cardápio da confeitaria com sanduíches, lanches rápidos e cafés; o cardápio de pratos principais; e o cardápio da creperia e gelataria. Dentro deles, ainda é possível encontrar algumas opções veganas e vegetarianas. Se quiser dar uma espiadinha no que te espera, pode ver um resumo dos cardápios clicando aqui.
Para mim, esse é justamente o ponto forte: O Gato Comeu-te A Língua é o lugar perfeito para praticamente qualquer ocasião. Bom para levar as crianças, que adoram as taças de sorvete coloridas, feitas em formato de bichinhos; bom também para um almoço com os colegas de trabalho, com opções variadas; incrível para um café da tarde, acompanhado de uma das gostosuras da pastelaria; maravilhoso para reunir os amigos ou comemorar um aniversário, ocupando as grandes mesas da área mais reservada; e ah! Vale a pena até para aquele encontro à dois, nos pufes e sofás mais ao fundo da loja, sob luz baixa.
Acho que deu para entender, né? Vale a visita, independente da companhia. Para um café ou crepe, tanto faz: SÓ VAI!
Crepes, bubble waffles e gelados
De todos os motivos possíveis que podiam me levar até lá, confesso que fui atraída pelo alto nível de gostosuras de um cardápio inteiro de crepes e gelados.
Juro que a missão de escolher o que pedir é quase impossível. As taças de gelados são enormes e lindas, decoradas com frutas, todas coloridas. Os crepes e waffles tem várias opções de recheio e acompanhamentos. E tem ainda os bubble waffles, cones de waffles que enchem os olhos.
Na primeira vez que estive O Gato Comeu-te A Língua, pedi um bubble waffle, porque não são fáceis de encontrar em qualquer creperia. Além de gostosos, são super instagramáveis! (Você também pede a comida pensando em tirar uma foto linda ou eu sou maluca sozinha?)
O bubble é basicamente um waffle em formato diferente, recheados de sorvete, chantilly e o que mais você escolher: pedaços de chocolate, frutas, coberturas… Eu e meus amigos gostamos muito. Mas o sorvete de baunilha dentro não me agradou muito (também não é dos meus sabores preferidos). Então saí com a impressão de que o forte eram os waffles e os sorvetes não eram tão bons. E não podia estar mais enganada!
Impossível visitar só uma vez
Com tanto para experimentar, tive que voltar. Até porque eu já saí de lá imaginando o que eu iria querer comer numa segunda visita.
Voltei recentemente, escolhi sorvetes de sabores diferentes e me surpreendi. Os gelados são artesanais, feitos com ingredientes naturais e frutas frescas. Provei o de morango e era maravilhoso, doce na medida certa, com um leve amarguinho da fruta. Dessa vez eu também pedi um waffle tradicional, que veio acompanhado de frutas vermelhas e sorvete. Foi surrealmente gostoso! Tive uma pequena overdose, mas amei.
Se você ainda ficou com alguma dúvida se vai ou não vai ao O Gato Comeu-te a Língua, já deixamos aqui embaixo as opiniões e fotos de outras pessoas lá no Zomato! 👇🏻
Fica aqui minha dica: esses waffles são para dividir. Não tente comer sozinho! O prato é maior do que um prato de refeição português (e se você mora aqui, sabe que são bem servidos). É um exagero, sério.
Você pode compartilhar felicidade em um prato de waffles com sorvete. E depois compartilhar com a gente o que achou da experiência e, principalmente, dicas do que eu devo experimentar na próxima visita. Deixa aqui nos comentários!
Mas se agora estiver precisando de uma dica um pouquinho menos calórica, vai lá ver esse meu outro post sobre uma pastelaria saudável.
