Viajantes vegetarianos, uni-vos!

Na postagem de hoje falaremos sobre vegetarianos. O que comem, como vivem, como se relacionam, como se deslocam nas cidades? Cheu te contar um segredo de amiga (mas esse você pode contar para todos os amigos): igual a todo mundo. O foco deste post é ajudar os amigos vegetarianos, você que está entrando no mundo do vegetarianismo ou para você que simpatiza com esse tipo de alimentação a enxergar algumas boas opções.

Indo pelos ares

Pouca gente sabe, mas, nos voos, normalmente há sempre opções vegetarianas. Quando eu vim para o Porto de TAP, eles dispõem de opções de refeições especiais como refeição vegetariana hindu, sem lactose, para bebês, muçulmana, vegana, ovo-lacto-vegetariana, entre outras. Se for viajar com a TAP veja os seus direitos sobre as refeições aqui. Ouvi relatos de boas experiências e de más experiências com isso. Por exemplo, na minha ida ao Porto, eu pedi a refeição ovo-lacto-vegetariana (se não me engano), mas tem um problema muito recorrente para os vegetarianos quando a comida é feita por não-vegetarianos que é achar que a comida, para ter sabor, deve ter pimenta ou temperos fortes. Resultado? Tive uma crise alérgica no avião (ainda bem que nada muito sério), tomei o anti-alérgico que levo na bolsa e apaguei.

Mas se você pensa que só em companhias grandes que há essa consideração com a alimentação, saiba que não é bem assim. Andei reparando nos cardápios até das companhias low cost e temos opções lá também. Dá uma olhada no menu de 2016 da RyanAir aqui para ter uma ideia. Inclusive percebi que eles são muito mais preparados para isso aqui na Europa. Normalmente, para além de aparecer o V de vegetariano ou vegano, há outros ícones acerca de glúten, lactose, sal, soja, entre outros.

Saia do básico, interaja e se jogue na cultura da alteridade

Para além do uso do “oi” , “tudo bom?”, “como faço isso?”, “como chego ali?”, “obrigada”, “de nada”, “com licença”, não custa nada aprender algumas palavras-chaves próprias do vegetarianismo, né? Se na Itália aparecer “maiale” eu vou saber “opa, aqui tem carne de porco e non me piace” (eu não gosto). hahaha Se aparecer “poulet”, na França, eu vou saber que ali tem frango. Captou o esquema, né?

Lembra o que normalmente falamos sobre a organização na hora de viajar lá no post de como viajar sem ter dinheiro? Se você não fala o idioma de algum lugar, tem dificuldade ou então percebe que tem algumas coisas que são diferentes, faz assim: imprime uma folha ou crie um arquivo, nem que seja no bloco de notas do celular, com o nome de alguns vegetais, frango, carne e peixe, de pratos que você poderia pedir, de frases prontas tais como “tem carne nesse prato?” ou “este prato é vegano/vegetariano?”. E lembre-se daquele aliado especial chamado google tradutor! Você sabia que nele tem uma função de traduzir imagens? Pois então, caso não queira usar o jeito tradicional, você pode aquele menu do restaurante pela imagem.

Aplicativos mão na roda

Também no post de viajar sem ter dinheiro, nós mencionamos alguns aplicativos sobre alimentação que podem te ajudar a encontrar alguns lugares para comer aquela coisa que tá te dando vontade naquela hora, mas que você está sozinho(a) para descobrir. Os aplicativos que indico são o Foursquare, o Zomato e o TripAdvisor.

O meu queridinho da vida é o Foursquare. Às vezes, eu tenho a sensação de que só eu uso, sabe? Ele tem perdido muito espaço no mercado para o TripAdvisor, mas eu ainda sinto o TripAdvisor muito para a comunidade de viajantes e o Foursquare mais para os locais. Minha impressão. Mas o TripAdvisor tem informações mais atualizadas até porque o incentivo para utilizá-lo são maiores, como por exemplo darem certificados e classificarem estabelecimentos que os dão credibilidade, além da possibilidade de o estabelecimento responder alguma resenha ou experiência no restaurante. O Zomato, por sua vez, é aquele que dispõe sempre os menus dos restaurantes. Ou seja, você já foi aos outros dois e chegou a umas 3 opções. Hora de partir para o Zomato e ver os menus, os preços e as opções de cada prato. Por vezes, isso sim pode ser bastante definidor.

Para adicionar a esses aplicativos, temos ainda a plataforma do Happy Cow. Para o iPhone, ele custa USD3,99, mas a plataforma na internet é gratuita e é assim que eu uso. Pelo computador, ele também consegue ler a sua localização e dá dicas próximas de onde você está. Legal, né? Dá uma fuçada lá e, se já usa, conta pra gente!

Um amor chamado comer-de-tudo

“Desde que não tenha animais (ou derivados, para veganos), como de tudo!” – isso é amor. Claro que por questões de saúde às vezes acabamos por nos limitar, como por alergias, intolerâncias e afins, mas quanto menos empecilhos você colocar na sua restrição alimentar, melhor. Mais você aproveitará e menos você terá problemas. Não adianta ir para a Tailândia achando que não vai comer comida apimentada, por exemplo, sabe? Se informe antes de ir sobre o que comem e como que é. Quanto mais informações, menos problemas! 🙂

De olho no mercado!

Cara, quando viajamos é bem interessante perceber as opções daquele lugar enquanto alimentação-base-local. Em Amsterdam, Londres e em diferentes partes da Itália, encontrei diferentes tipos de “nuggets”, cordon bleu e etc totalmente vegetais. Eram uma delícia e valiam muito a pena de serem experimentados. E o melhor (para mim), no caso da Itália, por exemplo, é que nem tinha diferenciação de prateleira. Estava junto das caixinhas de nuggets de frango. Se inteirar das novas culturas e perceber que sim é possível comprar comidas diferentes e fazer onde quer que você esteja hospedado te dá uma liberdade e ainda te diz muito sobre o jeito de consumir alimentos daquele lugar.

Ah, mas o prato típico de lá é pura carne…

Mas você já viu se tem alguma opção vegetariana em algum restaurante? Porque eu apoooosto que tem. No Brasil, temos feijoada sem carne, coxinha de jaca e pão sem queijo (ou pão de beijo). Em Portugal, as francesinhas podem ser encontradas em versão vegetariana e até mesmo vegana, como dissemos aqui – isso para não entrar na feijoada portuguesa ou na alheira, por exemplo. A comunidade vegetariana e vegana de uma localidade quer mostrar que sim, é normal ter esse estilo de vida e que é possível fazer uma refeição tão gostosa quanto (ou mais) e até mesmo, por vezes, mais leve e saudável.

Como já deu pra perceber, a palavra-chave aqui é: informe-se! Opções existem, você só tem que procurar e “perder” um tempinho para ganhar em qualidade de experimentação na sua viagem.

Se tiver alguma experiência bacana ou dica que queira compartilhar,
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